Vereador solicita liberação da pesca e política ambiental

O vereador Carlos Fontes (DEM) solicitou informações sobre a possibilidade da liberação da pesca em Santa Bárbara d´Oeste à Prefeitura Municipal por meio de requerimento, elaborado na semana passada.Segundo Fontes, populares e membros da Associação de Pescadores de Santa Bárbara o procuraram para reclamar da proibição da pesca em represas e rios do município. “Eles me procuraram para pedir apoio na liberação da pesca no município, proibida na gestão passada. Diante do disposto, solicitei informações à prefeitura se existe a intenção de liberar a pesca novamente e intenção de criar uma política ambiental para o esporte”.A pesca foi proibida nas represas Areia Branca e São Luís no ano de 2006 devido aos danos causados ao meio ambiente pelos freqüentadores como acúmulo de lixo, poluição da água e corte indevido de árvores. Na ocasião, o DAE (Departamento de Água e Luz) local, alegou que eram áreas de preservação e de abastecimento da cidade. Já as lagoas da Usina Santa Bárbara, no bairro Glebas Califórnia, são liberadas para a pesca.Porém, o membro da Associação dos Pescadores, Onivaldo Queiroz Matos, protesta: “Por falta fiscalização, muita gente vinha de fora e desrespeitava o meio ambiente e nós sofremos com a proibição. Nos outros lugares a pesca é muito difícil, não se sabe se é área particular ou não, o mato é alto e os locais são desertos. Os pescadores têm medo”.Em seu requerimento, Fontes pediu informações sobre a possibilidade de se criar uma política pública em prol do meio ambiente, com efeito, não só para as represas, mas em todas as áreas que possibilitam a prática do esporte. “Nós queremos a liberação desde que seja com critérios, sob uma política ambiental e fiscalização. Algo que seja saudável tanto para o meio ambiente quanto para o pescador”. A Associação dos Pescadores ainda sugere uma área de recreação para família nesses locais. A Prefeitura Municipal de Santa Bárbara informou, por meio da assessoria de imprensa, que a pesca está proibida em todo o município devido ao período da piracema – época de desova dos peixes – que vai até o final de fevereiro. O órgão não se pronunciou a respeito da possível liberação da pesca tampouco da criação de uma política ambiental para as áreas de represas e rios do município.