quarta-feira, 3 de março de 2010

VEREADORES APRESENTAM PROJETO DE LEI E MOÇÕES CONTRA COBRANÇA DE ESTACIONAMENTO NO SHOPPING

Vereadores Zeca Gonçalves e Carlos Fontes querem barrar cobrança no estacionamento do shopping

 Um projeto de lei e três moções relacionadas à cobrança de estacionamento pelo Tivoli Shopping foram protocolados ontem (2), na Câmara de Santa Bárbara d’Oeste. O objetivo dos parlamentares é evitar que consumidores, funcionários e lojistas paguem a taxa de estacionamento nesse centro de compras.

O Projeto de Lei 16/2010, de autoria dos vereadores Carlos Fontes (DEM) e José Antonio Aborihan Gonçalves, o Zeca (PV), prevê que os consumidores que permanecerem até cinco horas no shopping ou estabelecimentos comerciais similares ficarão isentos do pagamento dessa taxa. Em sua justificativa, os parlamentares afirmam que o estacionamento já não é gratuito, pois o seu custo está embutido no preço dos produtos e serviços colocados à disposição pelo shopping.

Além desse projeto, foram apresentadas ontem pelos parlamentares três moções relativas à cobrança de estacionamento no local. De autoria do presidente da Câmara, Anízio Tavares da Silva, a moção de apelo à administração do shopping, para que isente os clientes da tarifa, explica que a cobrança do estacionamento irá prejudicar aqueles que fazem uso de algum serviço dentro do shopping e reduzir o número de freqüentadores nesse centro de compras. O parlamentar lembra ainda que muitos motoristas vão estacionar do lado de fora do shopping, favorecendo o crescimento no número de furtos.

As outras duas moções, de autoria do vereador Laerte Silva (PSDB), manifestam apelo ao superintendente do shopping, Guilherme Marini, para que seja revista a prática de cobrança pelo estacionamento, e ao Sindicato dos Empregados do Comércio de Santa Bárbara d’Oeste (SECSBO), para que interceda junto ao shopping, revendo a decisão da cobrança dos funcionários. O vereador destaca que o estacionamento gratuito é uma das vantagens desse centro de compras e que a taxa de R$ 3, pelo período de 12 horas, poderá restringir o acesso de muitos consumidores, reduzindo as vendas dos lojistas. Em relação aos funcionários, ele destaca que essa cobrança é injusta e prejudicará os trabalhadores.

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