A Casa Abrigo “Novo Amanhecer”, entidade assistencial que cuida de 26 crianças abandonas e vítimas de maus tratos em Santa Bárbara d’Oeste, foi notificada a deixar o local onde funciona atualmente, no bairro de chácaras Beira-Rio, pela proprietária da área, que estipulou 90 dias para a desocupação. A notificação foi recebida no dia 31 de julho e até o momento a entidade não encontrou uma saída para a situação.
O problema motivou a apresentação de um requerimento à Prefeitura por parte do vereador Carlos Fontes (DEM), que questiona a participação do Executivo em relação ao assunto. “A Casa Abrigo foi buscar uma resposta na Prefeitura, se ela vai locar a área ou não, ou se vai arrumar um novo local. A preocupação que me levou a apresentar o requerimento é saber o que a Prefeitura vai fazer se eles forem despejados da área”.
Segundo a assistente social e assessora do Fundo Social de Solidariedade, Ana Lúcia Luz, a utilização do espaço pela Casa Abrigo foi feito através de comodato – empréstimo gratuito que deve ser restituído em tempo convencionado. Entretanto, ainda de acordo com ela, o tempo de duração do acordo é desconhecido e a entidade não possui documentos que comprovem o empréstimo da área.
Em relação à intervenção no caso, Ana Lúcia destacou que a propriedade é particular e isso limita a participação da Prefeitura, baseada em orientação do setor jurídico. “Conhecemos o trabalho da Casa Abrigo de perto, é um trabalho louvável e vamos ajudar no que puder”. A assistente social e assessora ainda informou que o Executivo contribui mensalmente com R$ 12 mil reais para o funcionamento da entidade e ainda cedeu duas funcionárias, sendo uma cozinheira e uma auxiliar de serviços gerais. Existe também um repasse federal de R$ 3 mil com contrapartida do município.
Sobre a possibilidade de transferência do atual local onde a entidade funciona para um prédio de propriedade do Município, o Fundo Social não soube informar se há viabilidade. Além do auxílio do Município, a Casa Abrigo conta com doações da população para manter suas atividades.
Ao longo da terça-feira a reportagem do SBNotícias tentou manter contato por telefone com a presidente da entidade, Leila Maria de Lima, mas não obteve resposta na residência e no celular.
Fonte: SBNotícias
e o dinheiro que esses f.d.p ganham arrancando filhos bonitinhos de casais carentes enfiam no cú
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